Um meia três é o tempo que eu estou sem atualizar esse blog. Da última vez foi um surto enooorme (não surto de engraçado, mas surto de surto mesmo, rs.) e eu me ausentei talvez por vergonha, talvez por medo e talvez por falta de costume, mesmo, mas me ausentei. Eu deixei de lado uma parte importante de mim e tá tudo bem, porque a gente sempre volta em casos de urgência. E é essa mesma palavra que minha psicóloga usou uma vez que me chamou uma certa atenção nos últimos dias:
Urgência.
Sinceramente não é muito difícil uma palavra me chamar atenção, não. Eu normalmente coloco palavras nas fases da minha vida porque me dá uma noção de tudo que está acontecendo. Mas entre "caos", "bagunça", "descontrole" e outras, acredito que urgência foi a maior. Ela traz um ar de... bom, urgência. A gente tá sempre numa inércia muito grande, e quando algo se vê urgente, tira a gente desse movimento automático. Apanhar o suficiente até se ver urgente mudar o caminho, mudar a visão, mudar a atitude.
A questão é que enquanto eu estava lendo as publicações do ano passado e desse ano antes de voltar a escrever, essa palavra clicou pra mim de novo depois de ler esse parágrafo:
"Acho que o que eu quero dizer com isso tudo é que essa base que eu tô criando pra mim nos últimos tempos me alivia, por saber que o que quer (ou QUEM quer) que apareça na minha vida, no fim das contas eu sempre vou ter um lugar seguro pra voltar, inclusive com esse blog."Ler todas as minhas publicações nesse blog me deu um senso de orgulho, amor, felicidade. É como se aquela pessoa ali realmente me conhecesse e soubesse cada limite meu, cada comportamento e cada jeitinho.
Que desgraçade.
Bom, como eu do passado disse, para cá voltei. Um meia três de ausência, nada mais nada menos. Jogos, disforia e sanduíches veg está de volta, e o mágico da ameixa também (para o total de 02 pessoas que leram alguns posts). 🧙
